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 Viviane Crowley

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Crowley
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MensagemAssunto: Viviane Crowley   Viviane Crowley I_icon_minitimeSáb Set 24, 2016 1:56 am

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Prólogo
Atormheim - Ilhas partidas 
Tempos atuais
Nem a presença da enorme Valkyr que dominava todo o templo - reluzente e imponente, ainda que subjugada pelo poder do artefato -, nem a presença da líder dos Renegados desviava a atenção de Viviane. Greymane estava sozinho e ela estava pronta para fazer o que a havia levado até as Ilhas Partidas. Quando Greymane caiu atingido pela flecha, fraco e ferido, o momento que esperou nos últimos 20 anos se cristalizou à sua frente. Os encantamentos e a energia que havia acumulado nas mãos seria suficiente para terminar o trabalho que Sylvanas não foi capaz de realizar e Gilneas estaria finalmente livre. Sua irmã era a segunda em comando em Stormheim e seu pai seria apoiado pela maioria dos nobres. Ela só precisava agir. Já o havia feito quando não se intrometeu no combate e não buscou evitar a flecha quando viu o arco da Rainha Banshee retesado, pronto para atirar. Agora bastava terminar o que Sylvanas havia começado.

Recitando as palavras de poder enquanto seu rei caminhava em sua direção, Viviane estendeu as mãos. Mas segundos antes de liberar a torrente arcana diretamente no peito de Greymane, o rei se dirigiu a Sylvanas. Ele falou da morte do príncipe Liam e esclareceu que agora ela também tinha o futuro de seus filhos roubado. Repentinamente, olhos arregalados e boca semiaberta, Viviane entendeu que a obsessão que moveu aquela busca a Sylvanas naquela terra desconhecida não era por ódio apenas. Greymane havia vingado a morte do príncipe, o garoto corajoso e nobre do qual Viviane lembrava nitidamente dos tempos de infância. As centelhas que giravam em torno das suas mãos diminuíram até desaparecerem. Aquele era um pai, não um rei. E apesar de todo mal que ele havia feito a seu próprio pai, não seria capaz de realizar o que a rebelião do Portão Norte jurou fazer uma década atrás. Não ainda. Não ali. Não colocando a vitória nas mãos de Sylvanas.

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Viviane amparou Greymane e o levou devagar até sua irmã após cauterizar a ferida com um feitiço simples. Não conseguiu ler os olhos de Lorna ao lhe entregar o soberano ferido. Aquilo era orgulho? Ela teria feito o mesmo? Como reagiria seu pai? Talvez houvesse falhado. Talvez não. Só o tempo iria dizer.

Nobreza Gilneana
Gilneas – Reinos do Leste

Ano 0 a 10 (Ano 592 a 602 pelo Calendário do Rei)
Lady Viviane é a segunda filha da Casa Crowley, uma das mais influentes famílias do Reino de Gilneas, o mais avançado dos sete reinos humanos. Quase dois mil anos após a queda do Império de Arathor e fundação do reino, Gilneas era uma nação autossuficiente, de arquitetura marcante e poder incontestável. Sob a coroa da Casa Real Greymane, uma nobreza fulgurante lotava os salões do Paço Real e do Solar Greymane em bailes e festas. O jovem Lord Crowley aos poucos se destaca entre os nobres e, casado com a Marquesa de Pirewood, viu nascer suas duas filhas, suas duas rosas: Lorna e Viviane Crowley.

Embora Azeroth estivesse lidando com uma nova ameaça que atravessara um portal vindo de um mundo distante, a vida no Pomar Crowley era tranquila e segura entre macieiras, roseiras e cavalos. Lord Crowley, a essa altura, fazia parte do Conselho de Nobres que acompanhou o Rei nas reuniões que culminaram no nascimento da Aliança durante a Primeira e a Segunda  Guerra. A crise na regência de Alterac e o apoio de Greymane a Isiden, contra a vontade de Lordaeron e Stormwind, causava desconforto na corte, mas quase nada chegava às irmãs, ainda crianças, envoltas em um cotidiano de nobreza e segurança.

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Na adolescência, o tempo em que personalidades de delineiam, Lorna e Viviane se mostraram duas rosas (como seu pai as chamavam) bem distintas. Lorna permaneceu no pomar da família e se transformou em uma exímia domadora de puro-sangues gilneanos, uma caçadora como poucas, cuja pontaria com o rifle era respeitada entre os guarda reais. Já Viviane se transformou em uma cortesã perfeita. Acompanhava o pai até a capital sempre que o Conselho de Nobres se reunia e fez da cidade seu mundo ideal. Essa vivência na corte, onde foi dama de companhia da princesa Tess Greymane, foi recompensada aos 11 anos, quando recebeu o título da falecida mãe, Marquesa de Pyrewood.

Os anos de estudos
Dalaran – Reinos do Leste
Ano 15 (Ano 607 pelo Calendário do Rei)
O mundo perfeito da nobreza gilneana, no entanto, estava para desmoronar. A comitiva real retornara de Lordaeron em crise. A Muralha Greymane já se erguia no horizonte quando a notícia sobre a retirada formal de Gilneas da Aliança tomou a todos de surpresa. Lord Crowley, braço direto do Rei, um humanista, admirado entre nobres e plebeus igualmente, já não era o mesmo e as longas reuniões com nobres, comerciantes e acadêmicos tiveram início. Lorna e Viviane acompanhavam o exaustivo trabalho do pai, que tentava ajudar Lordaeron e Stormwind, desrespeitando a decisão do Rei.

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Quando a Segunda Guerra começou, Viviane era uma dedicada estudante de Magia em Dalaran. Dedicada e compenetrada, ainda adolescente, lutou ao lado dos magos contra os orcs que fluíam do Portal Negro reconstruído. Foi também nessa época que um grupo de estudo mais progressista passou a estudar uma nova área de conhecimento que orcs prisioneiros da Primeira Guerra traziam de Draenor: a demonologia. Tratava-se de um poder que poderia ser usado contra a própria Horda, mas que por sua capacidade de destruição e pelas muitas possibilidades de fracasso e descontrole, era oficialmente proibida. Apesar do preconceito e desconhecimento geral, para Viviane, aquela era apenas mais uma forma de manifestação da magia e, se um grupo ia dominá-la e se destacar como os poucos que têm acesso à ela, Lady Crowley deveria ser uma delas. 

Não sabia exatamente por que seu pai havia insistido tanto que ela deixasse Gilneas e fosse estudar entre os magos de Dalaran, principalmente após a retirada de Gilneas da Aliança, mas a medida que os eventos escalavam em sua nação, as peças começavam a se encaixar.

Volta para casa
Gilneas – Reinos do Leste

Ano 20 (Ano 612 pelo Calendário do Rei)
O cenário que encontrou ao voltar a Gilneas era surreal. A enorme muralha que fechava Gilneas do resto do mundo cortava as terras Crowley. Gilneanos leias e orgulhosos que moravam nas terras de seu pai haviam sido deixados para fora. Não só a Aliança de Lordaeron, mas o povo de Pyrewood Village e Ambermill havia sido renegado pela Casa Real Greymane. O comércio com as outras nações humanas estava proibido por lei. 

A Terceira Guerra varria o continente em uma batalha contra a Legião Ardente. A praga se espalhava por Lordaeron e o pedidos de ajuda do Rei Terenas eram ignorados pela Coroa Gilneana. Lord Crowley surgia como uma esperança para o povo de Gilneas que acreditava que a humanidade deveria lutar unida contra as forças invasoras. Quando o Mago Real, Urugal, libertou os Worgens na luta contra os cadáveres que atacavam a muralha, ficou claro para todos que o rei havia perdido qualquer capacidade para reinar. 

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Ao lado lado das filhas, de nobres e dos cidadãos gilneanos esquecidos por seu rei, Lord Crowley decidiu agir apesar das ordens do Rei. Suas terras estavam no meio do fogo cruzado entre Worgens selvagens e a legião de mortos-vivos. Ainda assim, Crowley reuniu um exército para ajudar Jaina Proudmoore: a Brigada de Gilneas. Viviane foi enviada com a tropa como Maga-Chefe do contingente gilneano. Lhe faltava experiência e domínio completo da magia, mas seu sobrenome inspirava coragem entre os soldados e isso era suficiente naquele momento. A Brigada de Gilneas se somou à Tropa de Lordaeron, Brigada de Lordaeron, Tropa de Elite de Kul Tiras e Brigada de Stormgarde, formando a Força Expedicionária Humana. Esse exército, mais tarde, formaria a Sétima Legião. 

A ajuda enviada por Crowley, no entanto, foi vista como um desafio pelo Rei e ele foi formalmente acusado de traição. E aquela era a gota d’água, a semente da rebelião.

Duas Guerras
Kalimdor
Ano 25 (Ano 617 pelo Calendário do Rei)
Enquanto Viviane lutava ao lado de Jaina e do jovem Príncipe Arthas, tentando conter a expansão do exército de mortos-vivos, Lord Crowley declarava a Guerra Civil em Gilneas. Com canhões e artilharia pesada, os rebeldes do Portão Norte conseguiram chegar até a capital. Os rebeldes não lutavam pelas terras perdidas para além da muralha, mas pelo que era correto. Os legalistas, no entanto, eram mais numerosos e organizados e a rebelião do Portão Norte foi suprimida. Lord Crowley foi preso como traidor e os rebeldes se dispersaram. 

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Viviane estava em Kalimdor quando recebeu a carta de sua irmã. Lorna contava sobre a rebelião, a prisão do pai e o trágico fim da rebelião. Mas também falava da maldição dos Worgens que aos poucos dominava a cidade. Lorna continuava na capital, escondida, planejando com células da rebelião o resgate de seu pai. Imediatamente, Viviane pediu dispensa à Jaina, que prontamente permitiu a sua partida. Talvez o conhecimento prévio nas bibliotecas de Dalaran ou mesmo a gratidão pela ajuda de Crowley foram definitivos nessa decisão. Viviane partiu no próximo navio que voltaria aos reinos do Leste em busca de provisões.

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A Rebelião vive!
Gilneas – Reinos do Leste
Ano 33 (Ano 625 pelo Calendário do Rei)
Viviane chegou a tempo de encontrar a irmã com uma arma apontada para o peito de Greymane. Chocada e em desespero, soube naquele momento que, sobrepujado pelos Worgens, o Rei havia soltado seu pai e pedido sua ajuda. Seu pai jamais negaria ajuda aos cidadãos de Gilneas e, enquanto atraía os worgens para que os cidadãos de Gilenas pudessem fugir, morreu na Catedral da Luz do Amanhecer. Seu ódio e da irmã diminuíram quando o príncipe Liam contou que Darius havia escolhido ficar para trás, garantindo a única chance de homens mulheres que fugiam dos Worgens. Ambas sabiam que Darius era um herói e aquela morte era digna de seu nome. 

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Darius, no entanto, não estava morto. Enquanto buscava a Foice de Eluna com a druidesa night elf Belysa, Viviane e Lorna voltaram a habitar o Pomar Crowley. Se fossem morrer, que fosse ali, nas terras de seu pai e de seu avô e de tantos antepassados antes deles. A alegria ao saber que o pai estava vivo e o reencontro da família em meio ao caos foram os combustíveis para o nascimento da Frente de Libertação de Gilneas. 

A destruição da Muralha Greymane era um símbolo da reunificação para muitos. Para Viviane, aquele era só o prelúdio da queda definitiva da Casa Real que destruiu sua amada nação. Após um ano de luta ao lado do pai, Viviane fez a escolha que sua irmã não foi capaz de fazer. Conscientemente, por livre e espontânea vontade, abraçou a maldição e recebeu o dom dos Worgens do próprio pai. Tinha certeza que aquilo a faria mais forte e que a ligação com as forças místicas imbuídas na maldição e sua ligação com o próprio Sonho Esmeralda a ajudariam na busca por poder. Ela não era uma guerreira ou caçadora e a força que vinha com a transformação a ajudaria muito nas guerras que estavam por vir.

Após ataques devastadores da Frente de Libertação de Gilneas e da Sétima Legião, a corte sem reino e os cidadãos gilneanos sobreviventes decidiram aceitar o convite dos Night Elfs e partiram para Kalimdor. Enquanto Darius e Lorna ficaram em Gilneas comandando a Frente de Libertação, Viviane, mais uma vez, se despediu de sua família. Seu trabalho era reconquistar Gilneas em outros campos: a diplomacia, a vigia, a busca de aliados e, um dia, a vingança.

Epílogo
Dalaran – Ilhas Partidas
Ano 36 (Dias atuais)
Os anos passados entre Stormwind e Darnassus foram de busca por aliados. Seu primeiro contato não foi bem sucedido. Saint Cross parecia um líder confiável e seus seguidores não só podiam ser peças chave no seu futuro como a receberam com o carinho que há muito não recebia. Apesar do desaparecimento repentino de Saint Cross, Viviane não estava de volta à estaca zero. Os aliados feitos em sua estadia em Stormwind continuaram juntos. O disfarce daqueles anos de calmaria se resumiam a viver a vida que esperava ter em sua própria terra: a de uma nobre de família elevada nos salões de Rei Varian. Com a guerra que marcou toda a sua vida - e que não dava sinais que ia acabar tão cedo -, Viviane voltou a Dalaran e se colocou à disposição do Kirn Tor. Com um pequeno grupo de alquimistas e arcanistas, fez grande progresso no controle da maldição e aprendeu a dominar a própria mente a ponto de conseguir entrar em batalha sem se transformar. O contorle mental, no entanto, não era completo. Dada a densidade e as propriedades das energias envolvidas na demonologia e destruição, ao usar tais forças, a transformação vem à tona. O caminho para o autocontrole, no entanto, estava sendo trilhado. 

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Buscando manter seus planos e amigos, Viviane aceitou filiar-se a um grupo de dissidentes dos seguidores de Saint Cross, uma guarda ligada à Casa Real de Stormwind. Hoje, alguns objetivos movem sua vida. O primeiro deles é a derrubada definitiva da Casa Real de Gilneas. Greymane não merece a coroa. Não a merecia quando de fato reinava sobre a mais avançada nação dos homens. Merece menos ainda agora que é um rei pedinte em Ventobravo. Dominar definitivamente a maldição libertada por Urugal é urgente. Apagá-la ou mesmo curá-la não é, de forma alguma, a ideia. Aumentar o controle já alcançado é a ideia e Lady Crowley chegará lá nem que seja necessário ir aos confins do universo. Para ambos os objetivos serem realizados, um terceiro é necessário: poder. O domínio das energias arcanas, vis e caóticas será a ferramenta final para seus objetivos mais íntimos. Até lá, a estudiosa, a nobre, a patriota levará o estandarte dos Crowley com o orgulho que sua Casa merece, em Ventobravo, dalaran ou em qualquer lugar que pise. Nela, a Rebelião vive!


Última edição por Crowley em Dom Set 25, 2016 7:20 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Viviane Crowley   Viviane Crowley I_icon_minitimeSáb Set 24, 2016 1:57 am

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MensagemAssunto: Re: Viviane Crowley   Viviane Crowley I_icon_minitimeDom Set 25, 2016 10:40 am

Esplendido!
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MensagemAssunto: Re: Viviane Crowley   Viviane Crowley I_icon_minitime

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