O que é essa tal de Luz?

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O que é essa tal de Luz?

A Luz Sagrada é uma força misteriosa do universo, talvez até a mais poderosa delas. Pessoas de diferentes raças voltam-se a essa força em busca de algo, seja força para seguir em frente, poder para derrotar seus inimigos, ou apenas um meio de consolidar seus ideais. O que sabemos como fato é que ela é uma força “construtora”, ou seja, seu objetivo não é destruir, mas sim tornar melhor. O interessante é que a definição de melhor não importa. O fato é que a Luz ajuda àqueles que acreditam. Desde que você tenha fé na Luz e, principalmente, fé em seus atos, ela está contigo.

Por esse comportamento neutro, muitas coisas são possíveis como, por exemplo, paladinos “do mal” como a Cruzada Escarlate. Não há duvidas para nós que suas ações são erradas, mas a Luz não se importa. Como os paladinos e sacerdotes da Cruzada Escarlate tem certeza que o correto é matar qualquer um que aparecer e não esteja usando seu tabardo, a Luz não hesita em lhes dar forças. Outras ações duvidosas são possíveis também, como por exemplo, o Expurgo de Stratholme. Para a Luz, não importava se Arthas tinha razão em matar todos na cidade, de forma a impedir que se tornassem mortos-vivos. Importava apenas se ele acreditava que isso era o correto. O mesmo se aplica a Uther. A Luz não o deixou quando o mesmo abandonou Arthas, horrorizado com a ideia de exterminar inocentes, pois Uther acreditava estar certo.

É importante lembrar que existem formas de se desconectar da Luz. Perder sua fé é a forma mais comum, seja fé em si mesmo, em suas ações ou simplesmente perder fé na Luz. Mas embora a fé possa ser recuperada, existe algo que destrói sua conexão permanentemente: sangue de demônio ou Névoa Vermelha. Como os demônios são criaturas que corrompem, beber seu sangue ou ser infectado pela sua influência permanentemente te desconecta da Luz. A névoa vermelha, bem, não se sabe muito bem o que ela é. Ela apareceu apenas uma vez, em Shatrath, e infectou o Vindicante Nobundo e vários outros draenei. Essa névoa contribuiu para a mutação que estes sofreram, mas principalmente desconectou permanentemente Nobundo da Luz e nenhuma quantidade de fé foi capaz de restaurar esse laço.

Tá, mas o que a Luz faz de tão especial, alem de não dar a minima pra moralidade das coisas? Bem, muita coisa. A Luz pode curar, abençoar (lhe concedendo força, resistência ou agilidade extra), pode te defender (materializando-se como um escudo à sua volta), ou pode ferir seus inimigos (especialmente aqueles que corrompem, como demônios e mortos-vivos). Ela pode até mesmo ressuscitar os mortos (mas não como a necromancia faz)!

Quando se evoca os poderes da Luz, a sensação geralmente é de conforto. Aquele que evoca seus poderes sente um calor percorrer desde sua cabeça até a ponta dos dedos. Aquele que recebe uma cura, sente seu corpo se aquecer e suas feridas se fecharem, toda a dor diminui até deixar de existir. Aquele que é abençoado por ela sente seu corpo se fortalecer, seus ânimos crescerem e sua fé se consolida. Aquele que é punido pela Luz sente uma terrível queimação em todo o corpo. Se for um Renegado, todos os aspectos da Luz serão terrivelmente dolorosos, não importando a intenção e o uso.

Existe também a Sombra. A Sombra é a contraparte da Luz. A maneira como ela funciona é sempre contrária. Enquanto a Luz constrói baseado em compaixão, a Sombra destroi. A sombra pode curar, mas apenas drenando a vida de outro ser. A sombra pode manipular a mente de outros indivíduos. E principalmente, a Sombra pode causar instantaneamente, com apenas uma palavra, dor, ou até mesmo a morte. Enquanto seu aparente objetivo é o mesmo que a Luz ( que cada individuo cresça a si mesmo), seus meios são diferentes.

Naarus

Os Naaaru são talvez os seres mais puros e benevolentes do universo. São criaturas de pura Energia Sagrada, a magia derivada da Luz, viva. Eles juraram proteger, trazer paz e esperança para todas as civilizações do universo, e barrar as forças da Sombra.
Em sua busca por proteger e guiar as civilizações mortais, os Naaru se manifestam de diferente formas para cada raça. Não sabemos quantas civilizações já foram agraciadas com sua sabedoria – mas conhecemos algumas.

Humanos (Anões, Gnomos e Alto Elfos)

Em Azeroth, os humanos foram os primeiros a descobrirem os caminhos da Luz e criaram a Igreja da Luz Sagrada. O primeiro contato dos humanos com a Luz foi através dos seus Sacerdotes. Estes começaram a ter visões e sonhos de criaturas angelicais e geométricas, os Naaru. Eles não faziam ideia do que eram esses seres, mas, através desses sonhos, foram ensinados pelos Naaru aos caminhos da Luz Sagrada.

A Igreja é mais uma filosofia do que uma religião e essa filosofia foca-se muito mais em fazer com que um indivíduo se torne uma pessoa melhor para ela mesma e para o universo do que qualquer outro ritual normalmente relacionado a uma religião. Seguindo a filosofia da Igreja, um individuo deve adquirir três virtudes numa determinada ordem, de forma a alcançar um nível de conexão ao universo pleno. Para a Igreja, o que a Luz quer é que todos os indivíduos se conectem ao universo e o modifiquem, fortalecendo-o. E dessa forma, as três virtudes são o caminho.

As virtudes são: Respeito, Tenacidade e Compaixão.

Através do Respeito, o individuo não somente entende sua conexão com o universo, mas entende a conexão que outros possuem com o mesmo. Assim, é dever do indivíduo respeitar estas conexões e não atrapalhar a felicidade daqueles ao seu redor. Fazer isso não ajuda o universo a crescer e se fortalecer, o que também não ajuda a si mesmo. Os seguidores da Igreja não são bobos e sabem que guerras e desentendimentos acontecem, as vezes são necessários, mas entendem que deve-se sempre tentar fazer do mundo um lugar melhor para todos, evitando então causar mal.

Depois, pela Tenacidade, o individuo aprende que servir a Luz é algo que leva toda uma vida. Isso por que o mundo é muito maior que apenas um individuo e, por tanto, causar uma mudança nele leva tempo. Mas apenas com tenacidade o individuo pode esperar por afetar o mundo a sua volta e aprender que, ao se conectar com outros, as mudanças podem vir num passo mais rápido.

Compaixão é talvez a parte mais complicada da servidão  à Luz. Isso por que é necessário ter bom senso e medir sua compaixão. Veja, somente pela compaixão é possível ajudar outros indivíduos a crescerem como pessoas e se conectarem ao universo, então fazer com que este cresça também. Mas ajudar demais pode simplesmente impedir que o individuo cresça. Digamos, como exemplo, que um aventureiro peça ajuda à um paladino na realização de uma missão. É dever do paladino julgar se o aventureiro tem capacidade ou não de completar a missão sozinho. Se verificar que não, ele não tem capacidade, o paladino tem o dever de ajudar. Isso garantirá que o aventureiro prospere e possa se tornar melhor com essa experiência. Mas se o aventureiro for capaz de realizar a tarefa, mesmo que com certo nível de dificuldade, é dever do paladino negar a ajuda. Ajudar o aventureiro, nesse caso, atrasaria-o, afinal ele não estaria vencendo a dificuldade imposta a ele, não aprenderia nada novo e seguiria sendo o mesmo.

Nem todos que seguem a Igreja são necessariamente usuários dos poderes da Luz, mas todos os paladinos e sacerdotes da Aliança são seguidores da Igreja. Raças que seguem a igreja são humanos, anões e altos elfos.

Por falar em paladinos, os primeiros paladinos em Azeroth surgiram da necessidade de guerreiros mais poderosos. Já existiam guerreiros e sacerdotes e a ideia era juntar as habilidades dessas duas classes num único soldado poderoso, que carregaria consigo as virtudes da Luz e puniria os malfeitores. Eles surgiram na Segunda Guerra, treinados sob a tutela de Alonsus Faol. O primeiro paladino foi Uther, O Arauto da Luz. Surgiu ai também a Ordem dos Cavaleiros do Punho de Prata, a organização da qual todos os paladinos fazem parte e que quase desapareceu durante a Terceira Guerra.

Renegados

Os Renegados tem uma visão muito parecida à Igreja, afinal, em vida, muitos eram seguidores da Luz quando ainda eram humanos ou altos elfos. Mas muitos deles renegam a Luz e vão para o caminho das Sombras, formando o Culto das Sombras Esquecidas. Esse culto é uma versão obscura da Igreja, seguindo uma filosofia muito parecida, mas distorcida. Para eles, o individuo ainda deve sempre tentar se tornar melhor e modificar o universo ao seu redor, mas sempre focando em seu próprio benefício. Existem três virtudes também, sendo elas Respeito, Tenacidade e Poder.

O Respeito deles se refere a não se meter no caminho dos outros por nada. Além de desrespeitoso, por estar atrapalhando o crescimento do outro indivíduo, isso  também pode ser muito perigoso, pois este individuo pode ser muito mais poderoso que você e querer encrenca. Também diz que, embora seu objetivo deva ser buscar sempre ser mais e mais poderoso, deve-se ter cautela em como obter esse poder e na velocidade em se tornar mais poderoso, pois isso pode te colocar em conflito com forças maiores e apenas um tolo faria isso.

A Tenacidade diz que não se deve fraquejar em sua busca por poder e em modificar o universo ao seu redor. Embora possa parecer inútil que um individuo sozinho faça uma mudança relevante, quando existem tantos outros fazendo o mesmo ao seu redor, é preciso ter força de vontade e crer que um dia você pode conseguir.
 
E por fim, Poder. O culto se baseia numa busca incessante de poder, muitas vezes para preencher o vazio de se estar morto e, outras vezes, apenas para se ter um objetivo na pós-vida. Mas deve-se ter cautela. Buscar poderes maiores e rapido demais pode resultar em algo ao qual você não é capaz de controlar. Buscar pouco poder ou não buscar poder nenhum faz com que você não seja diferente de um flagelado e, então, menos merecedor de qualquer coisa que não chorar no canto pela sua vida perdida. Somente buscando a quantidade exata de poder é que um renegado pode se tornar um ser melhor e mudar o mundo à sua vontade.

O Culto da Sombra Esquecida é uma parte importante da sociedade dos Renegados, dando-os algo com o que fazer de suas morte-vidas. Mas nem todos vão pelo caminho das sombras, alguns preferindo não abandonar sua fé na Luz. Isso tem um preço, porém. A Luz é uma força que se opõe à corrupção demoníaca e os mortos-vivos são resultado direto disso, portanto, sofrem danos extras quando são tocados pela Luz. Um renegado que ousa manejá-la tem todo o direito, mas sofrerá danos por isso. Ao curar à si mesmo ou um renegado aliado, aquele que recebe a cura sente uma forte queimação percorrer todo seu corpo, ao contrário da sensação de calma e de relaxamento que se sente na maioria das vezes.

Draenei

Os draenei são, talvez, dentre as raças de Azeroth, a que possui maior ligação com a Luz. Suas crenças são basicamente as mesmas da Igreja, mesmo optando por não fazer parte dela. Afinal, os draenei foram ensinados sobre o caminho da Luz diretamente pelos Naaru.

Porém, os draenei possuem uma diferença com a Igreja. Eles são muito mais engajados em sua servidão à Luz. Não que a Igreja não seja, mas o nível dos draenei chega ao absurdo. Para eles, é seu dever garantir a justiça no mundo. Seus guerreiros iluminados se chamam de Vindicantes, ao invés de paladinos, e seus Sacerdotes chamam-se de Anacoreta. Nem todos os draenei são Vindicantes ou Anacoretas, mas todos seguem a Luz fielmente.

Elfos Sangrentos

Para os elfos sangrentos, a Luz é vista de um forma um pouco diferente. Eles um dia foram os alto elfos e, por tanto, parte da Igreja da Luz Sagrada. Porém, depois do trauma que sofreram com a queda de Quel’talas, os sangrentos perderam a fé na Luz. Somente após aprisionarem um Naaru e drenar a Luz diretamente dele foi que os elfos sangrentos voltaram a utilizar a Luz.

Chamando seus paladinos de Cavaleiros Sangrentos, estes elfos não seguiam mais os ensinamentos da Igreja e buscavam apenas mais e mais poder. Mas depois que Kael’thas interferiu ao tentar reclamar o Naaru, os elfos ficaram sem uma fonte de Luz novamente. Entretanto, graças à Velen que purificou a Nascente do Sol com sua Luz, os elfos agora possuem uma fonte definitiva de Luz.

Elfos Noturnos

Elfos noturnos também seguem a Luz, mas de forma diferente. Para eles a Luz é proveniente de Eluna, a Deusa da Lua. Elfos noturnos não possuem um conceito de paladino, mas apenas de sacerdotisas (de Eluna). Elas possuem uma posição social elevada. Porém suas crenças na Luz são ofuscadas pelo druidismo e as características da fé na Luz se misturam à natureza para eles.

Ainda assim, a “Luz de Eluna” é um conceito forte na sociedade noctiélfica e Eluna abençoa seus seguidores da mesma forma que a Luz faz. Por estas razões, Velen acredita que Eluna seja, na verdade, um Naaru e este canaliza a Luz para conceder bençãos aos elfos. Por outro lado, como esta teoria não foi confirmada (e Velen é proibido pela Alta Sacerdotisa Tyrande de trazer esse assunto a tona novamente), é possível que Eluna seja realmente uma fonte de Luz, não apenas um catalizador. É possível até mesmo que ela seja a fonte de Luz no universo. Mas essas são apenas teorias…

Taurens

Para os taurens, tudo tem um equilíbrio. E, durante o cataclismo, os taurens perceberam que lhes faltavam uma peça chave no equilibro do mundo. Isso por que até o momento, os taurens não possuíam paladinos. Mas após uma extensa conversa, Tahu Vento Sábio e Aponi Crina Clara chegaram à um consenso: para balancear  a adoração à Lua (Eluna para os elfos, Mu’sha para os taurens), os taurens deveriam voltar a adorar o Sol (An’she para os taurens). Isso por que, para eles, Mu’sha é o olho esquerdo da Mãe Terra e An’she é o olho direito. Se os elfos adoram o olho esquerdo e os taurens druidas também, o equilíbrio fica completo com a adoração ao Sol.

Pandaren

É incerto como os pandaren começaram a seguir a Luz. Mais incerto ainda é sua visão sobre a Luz. Na verdade, é incerto se eles seguem a Luz, pra começo de conversa. Muito se especula em relação à isso e eu descobri algumas teorias.

Uma delas diz que os sacerdotes de Pandaria drenam a Luz que usam em suas curas de Chi-ji, a Garça Vermelha. Afinal, muitos sacerdotes pandarenos seguem os ensinamentos da Garça. Isso implicaria que, assim como os Naaru, Chi-ji é apenas um catalisador da Luz ou, assim como Eluna, talvez seja uma fonte de Luz.

Outra teoria sugere que, mesmo buscando seus poderes curativos em Chi-ji, eles nada tem a ver com a Luz e, na verdade, suas curas são provenientes da canalização de seu Chi. Isso também faz sentido, pois a Luz não é a única maneira de curar feridas. O druidismo, por exemplo, também tem suas curas poderosas, sem ajuda da Luz.

A última teoria diz que ambas as outras estão corretas. Isso por que Pandaria não é o único lugar onde vivem pandarens. Existem pandarens que vivem no casco de uma tartaruga gigante e outros que se aventuram por Azeroth afora. Assim, é perfeitamente possível que existam sacerdotes que utilizam a Luz indiretamente, através de Chi-ji, enquanto também existem sacerdotes que apenas canalizam seu Chi. Ou sacerdotes que seguem a Igreja da Luz Sagrada, após entrar em contato com os humanos.

O que realmente sabemos é que poucos pandaren sequer sabem o que diabos é a Luz.

Trolls

Assim como os pandaren, não há muito do que se falar quando o assunto é trolls e a Luz. Sabemos que eles podem ser sacerdotes, mas a real fonte de seus poderes curativos não é necessariamente a Luz. O que temos certeza sobre o assunto é que seus poderes curativos vem dos Loa. Os Loa, para os trolls, são todos os espíritos ancestrais, conhecidos como Anciões. Isso inclui espíritos como Goldrinn, Malorne, entre outros.

Novamente, a fonte de seus poderes pode ser a Luz, sendo os Loas apenas canalizadores (ou mesmo fontes), ou pode ser algum outro tipo de poder, que no caso, provavelmente seria o Voo Doo (um tipo de magia divina, concedida aos trolls pelos Loas).

Goblins

Globins são capazes de usufruir da Luz por causa da sua ganância.

O que? Você esperava mais? Bem, isso é possível, pois eles acreditam que, se utilizando da Luz, podem conseguir o que quiserem – e geralmente isso é dinheiro. Dessa forma, por realmente crerem que a Luz é um caminho para seu objetivo, a Luz alegremente lhes concede seu poder.

Orcs

Os orcs não seguem os caminhos da Luz. Nunca seguiram e provavelmente nunca seguirão. E isso por dois motivos:

O primeiro e mais obvio é a corrução demoníaca que corre em suas veias. Os demônios são seres que corrompem e destroem. E a Luz combate estes seres. Sendo assim, ter bebido de seu sangue ou se associado com aqueles que o fizeram simplesmente quebra sua conexão à Luz.

O segundo motivo é que, mesmo que pudessem utilizar seus poderes, os orcs simplesmente não o querem. É algo puramente cultural. Toda sua sociedade foi construída envolta do xamanismo e, mesmo abandonando grande parte dessas tradições, os orcs ainda são um povo com muito orgulho de si mesmo e, dessa forma, não acreditam que precisam da ajuda de alguma força maior.

Isso é irônico, afinal, se abraçassem a Luz os orcs provavelmente seriam paladinos tão ou mais formidáveis que os draenei.

O que eu aprendi hoje foi…

A Luz é uma força que abraça a todos nós. Basta aceitá-la. Mas a Luz não parece ter um objetivo claro, ou sua visão para o universo é complexa demais para que se possa entender. Talvez seu único objetivo seja simplesmente que cada individuo se torne uma versão melhor de si mesmo. Os meios recomendados para isso são irrelevantes para ela. Até mesmo sua visão da Luz é irrelevante para a mesma, ou sequer se sua existência é conhecida. Desde que se tenha confiança em si mesmo e que se busque um poder para ser seu meio de realizar seus atos, a Luz responderá.
Seus conceitos são uma mistura de várias religiões e filosofias no nosso mundo, mas ainda se mantendo como algo único. E, exatamente por isso, é fácil de trazer essa filosofia para a vida real.

Não vou dizer aqui que você deve abandonar sua religião atual, ou que deva tomar a Luz como uma religião. Pois a Luz não é uma religião, ela é uma filosofia de vida. E, ao menos a forma com a que os humanos no universo Warcraft a enxergam, para mim, é a melhor forma de segui-lá. Pois ela incentiva cada individuo a melhorar à si mesmo e ao ambiente ao seu redor. Ela incentiva que todos ajudemos o próximo, mas sempre visando que este possa melhorar a si mesmo. Ao invés de incitar o ódio, de simplesmente punir aqueles que causam o mal ou fazem algo de forma errática, a Luz nos incentiva à, ao menos, tentar apontar o caminho certo.

Num mundo como o nosso, cheio de conflitos e intolerâncias, ter pessoas que sigam tais ensinamentos seria… Uma Luz no fim do túnel.