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 Os contos de Karanlik

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MensagemAssunto: Os contos de Karanlik   Os contos de Karanlik I_icon_minitimeTer Ago 16, 2016 11:57 am

Vou usar esse post pra salvar as histórias que eu for postando no Facebook.
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MensagemAssunto: Re: Os contos de Karanlik   Os contos de Karanlik I_icon_minitimeTer Ago 16, 2016 12:02 pm

Após a morte de Fubarion, Lucius ficou desnorteado. O que estava acontecendo? Como pode deixar as coisas chegarem a esse ponto? Com uma parte de sua alma subjugada e concedida a Fubarion, o equilíbrio tênue que antes existia dentro de si estava abalado. Onde antes o sangue fervente de sua maldição feral era arrefecido pelo gélido controle das forças da morte, agora tudo estava confuso e nem fera nem morte pareciam ter a força que antes exerciam.
Depois de perder o controle durante o ritual da alma na Shadowhisper, com a força de sua determinação, Lucius conseguiu recuperar o controle de sua mente, mas seu corpo desobediente estava sempre em forma de Worgen. Fubarion le sugeriu que buscasse entender melhor sua natureza, e as coisas pareciam estar se acertando. Mas agora tudo estava confuso novamente.
Lucius correu, correu selvagem sem destino pelos estepes ardentes, algo que parecia manter sua fera distraída, pelo menos o suficiente para limpar sua mente e poder pensar com mais clareza. E foi então que ele escutou um sussurro. “Venha para o trono… Venha para o trono...”
No momento em que ouviu essas palavras, uma sensação familiar tomou conta de seu corpo, ele sabia exatamente onde deveria ir.
Lucius não sentia como se estivesse sendo controlado, talvez Bolvar ainda não estivesse forte o suficiente, ou talvez com a luz ele tenha conseguido diminuir a presença do Lich Rei. Mas o que era certo é que Karanlik deveria ir por vontade própria pela primeira vez ao lugar que ja havia ido tantas outras fora de controle.
Ao chegar no Trono de Gelo, a voz começou a lhe dizer:
- Então você se deixou tomar por um demôniozinho daqueles? Fui um tolo em achar que você teria algum valor para mim.
- Mas foi preciso, eles irão nos ajudar a combater a Legião!
- A Legião vai ser lidada no seu devido tempo, você, como os outros, subestima o meu poder. 
- Eu não respondo mais a você, Arthas está morto e eu agora sou livre!
- Livre? Hahahahaha, liberdade é a ilusão mais fácil para manter o controle. Para sua sorte, você ainda pode ser útil no meu plano, mas para isso, eu preciso de você inteiro novamente...
Lúcius coloca a mão em seu peito sentindo o vaziu de sua alma confusa, e acena que sim com a cabeça.
- Pois bem, você fez bem em aceitar esse cachorrinho dentro de você, mas deixar que ele o domine é a sua maior fraqueza. Mostre que a sua determinação continua inquebrável, e que o meu poder sempre é mais forte, mais forte do que a força desse demoniozinho…
Lucius sente um friu subindo pelos seus pés, congelando seus joelhos, tomando conta de seu corpo e o deixando paralisado. Seu espírito feral urra por dentro, mas quanto mais tenta se debater, mais congelado ele fica. Até que num momento de maior raiva ele toma conta de si mesmo, como se estivesse agarrando a fera pelo pescoço, e instantaneamente para.
Em uma disputa mental, ele olha na cara de sua essência feral, e com um olhar a raiva se esvai. Por um momento não existe disputa, e o respeito prevalece. Com o total controle sobre si mesmo, ele se concentra no gelo que o prende, e com toda a força de seu ser, ele se liberta e solta um rugido feroz.
- Ah, esse é o campeão que eu estava precisando. Esqueça quem você foi um dia, você é um novo guerreiro agora, Villt Myrkur, Klaki Vahsi Karanlik. Use seus sentidos e procure por aqui o artefato que vai lhe ajudar se tornar inteiro novamente...
Antes que pudesse responder, Lucius sente que o Lich Rei não está mais em contato com ele. Agora ele está no comando, e consegue sentir perfeitamente a parte de si que está faltando. Com seus sentidos mais aguçados ele sente a presença de uma alma aprisionada por perto, algo que pode lhe ser útil.
No canto do trono, um pequeno fragmento da Gélido Lamento que ainda não havia sido encontrado. Pequeno de mais para ser percebido por alguém que não estivesse sentido a sua presença. E então, não mais Lucius, mas agora Myrkur, se curva e pega o fragmento que vai lhe ajudar a ser completo novamente.


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Última edição por Galvas em Sáb Ago 27, 2016 6:01 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Os contos de Karanlik   Os contos de Karanlik I_icon_minitimeTer Ago 16, 2016 12:54 pm

[ltr]Já fazia algum tempo que não se ouvia falar do paradeiro de Karanlik. Após alguns eventos marcantes (que eu já nem lembro mais) ele resolveu voltar às suas origens, em busca de clareza sobre a sua condição, e assim foi até a mansão do Barão Silverlaine, ou como hoje é conhecida, a Bastilha da Presa Negra.[/ltr]

[ltr]
Para entender como a invasão dos Worgens e as magias de Arugal haviam afetado quem ele é, as respostas deveriam estar naquele lugar, e de fato algumas estavam. Ao vasculhar os escritos nos aposentos de Arugal, Karanlik encontrava muitas informações sobre os Worgen, mas isso gerava ainda mais dúvidas. Pela primeira vez aquele guerreiro insaciável se via curioso e com sede de conhecimento, ele precisava entender a si mesmo e as forças que agem sobre ele.[/ltr]


[ltr]
(Eu tinha umas screenshots disso mas se perderam no post do grupo da Shadowhisper, eu ia usar isso pra introduzir um conhecimento em Alquimia que vai ser a profissão do char)[/ltr]


[ltr]
Era quase impossível para Karanlik compreender a real complexidade dos elementos que compunham aquelas forças. Eram muitos fatores interligados afetando ainda mais fatores. Sombra, luz, vileza, componentes naturais, artefatos arcanos, como aquilo tudo estava conectado? As únicas coisas que faziam sentido para ele eram aquelas com que ele já tinha certa familiaridade, poder e morte![/ltr]


[ltr]
Mas em meio a tudo isso ele percebeu uma coisa. Não havia quase nenhuma informação sobre a Legião Ardente. Como um grupo tão poderoso havia passado despercebido em meio a tantas forças naturais? Não era possível, para combater o inimigo que se aproxima ele precisava aprender mais sobre eles.[/ltr]


[ltr]
Uma familiar sensação se apossou de sua mente enquanto sussurrava: "Fubarion...". Sim, talvez seu antigo mestre pudesse lhe dar mais informações sobre as raízes da Legião, talvez ele não estivesse mais preso em seu corpo de pedra. Alguma coisa estava acontecendo.[/ltr]


[ltr]
Nesse momento Karanlik sentiu uma vibração seguida de uma grande explosão ao longe. O que estava acontecendo? Fumaça e fogo verde apareciam no horizonte. Ele correu de volta para Ventobravo onde encontrou um grupo de Caçadores de Demônio reunidos, e entre eles estava Fubarion.[/ltr]


[ltr]
"Me desculpe, eu fracassei!", indagou Karanlik. "Perdido em meus próprios pensamentos não percebi o perigo que a tanto tempo sabemos que se aproximava."
"Não se preocupe amigo, ainda haverão muitas batalhas para você travar ao nosso lado contra os demônios."[/ltr]


[ltr]
E com esse breve reencontro, Fubarion e Karanlik se retiraram para conversar. Ele explicou que estava em busca de conhecimento, que era preciso conhecer melhor as origens da Legião para poder combatê-los. E foi então que Fubarion lhe apontou na direção de Exodar. Lá ele poderia encontrar um ponto de partida para entender um pouco mais da história da Legião. Mas por segurança, era melhor entrar disfarçado. Não se sabe como os Draenei iriam reagir diante de um Cavaleiro da Morte, ou de um Worgen, que dirá os dois.[/ltr]




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MensagemAssunto: Re: Os contos de Karanlik   Os contos de Karanlik I_icon_minitimeSáb Ago 27, 2016 3:03 am

Karanlik vai ao encontro de Fubarion novamente, sua viajem até Exodar lhe trouxe algumas respostas sobre a origem da Legião, mas não sobre como derrotá-la.


Em uma breve conversa, Karanlik contou a Fubarion sobre seu encontro com o Lich Rei. Fubarion não aprova essa atitude e acha que o Lich Rei não pode ser confiado, mas Karanlik acredita que contra um inimigo maior, qualquer ajuda é bem vinda.


Ao final da conversa Fubarion entrega a Karanlik o fragmento da Gélido Lamento que havia sido fincado em sua nuca, aquele que iniciou a revolta das almas na Shadowhisper. Com a troca de corpo o fragmento pode ser recuperado e agora estava com seu dono novamente.


Karanlik se viu então mais uma vez desorientado. As informações que tinha não mudavam nada na luta. Ao pegar o fragmento em suas mãos e olhar atentamente sem saber o que fazer com aquilo, ele escuta um sussurro em sua mente "Fome....".

Aquela não era a voz do Lich Rei, aquela era uma voz diferente, nova. Era como se aquele pedaço de metal estivesse falando com ele.

E como um estalo, a lembrança veio à cabeça. "Gélido Lamento tem Fome". Mesmo depois de estilhaçada, a espada ainda parecia tem um certo poder. E qualquer poder para ser usado contra a Legião vale ao menos a tentativa. Mas como?


Enquanto lutava nas invasões de demônios, ele sentia aquele pedaço de metal quase vibrar de desejo. Ele não entendia como poderia alimentar o coitado que passava fome. Foi então que após uma grande luta, ele se aproximou do corpo do último general que havia abatido, um enormle Pit Lord poderosíssimo, e colocou o fragmento sobre o cadáver. Dava para ver a essência demoníaca sendo sugada, e sentir a fome sendo saciada por um breve momento.


Mas depois de devorar aquela energia, ela parecia ainda mais faminta do que antes. "MAAAIIISSSS!!!". Aquele sussurro parecia quase um grito, parece que o metal havia encontrado uma energia mais saborosa para se deliciar, e a fome só aumentava. Aquele novo desejo parecia alterar a sua essência, fazendo com que o metal mudasse até de cor. Era isso, mesmo sendo só um minúsculo fragmento, a essência e o desejo da arma davam uma nova força às suas energias. Karanlik podia sentir.


Ele viajou novamente até a Fortaleza do Ébano, onde a Forja Rúnica era a única que poderia servir para segurar os poderes ainda contidos naquele fragmento. Se ele pudesse infundir a sua arma com aquela essência, com aquela fome...


O machado de Karanlik já não era um machado comum, as runas de sangue nele ja haviam sugado centenas de vidas e brilhavam com uma força fora do comum. Quanto mais vida ela sugava, mais revigorado Karanlik se tornava. Se pudesse juntar esse poder com aquele sentimento de fome inexplicável, a quantidade de vida sugada seria muito maior. Karanlik iria devorar demônios no café da manhã!


Lentamente derretendo o fragmento de metal minúsculo nas chamas mágicas, encandecendo os materiais. Karanlik pegou aquela pequena gota de Gélido Lamento que agora mais parecia ter um tom verde, dourado, brilhante. Colocou sobre as runas de seu machado e VUUSSSHH! Um grande clarão ofuscou sua visão e o segou por um instante. Mas então, lá estava ele, seu bom e velho machado de guerra, mas agora com fome, com sede, com desejo, com poder.


Um machado faminto, uma arma insaciável. O Cutelo Glutão.
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